31 de jul. de 2011

poneis malditos poneis malditos lalalalalalalaaaaaa....

essa maldita musica vai ponificar todos nós


OMG DRAKE VIROU UM PONEY MALDITO!!!!!
envie um poney maldito pra 10 pessoas ou vc vai virar um poney maldito tambem

30 de jul. de 2011

creepy pasta: Pokemon channel

e chegamos em mais um sabado DU MAL
dessa vez eu tenho agradecimento a fazer primeiro...
primeiramente ao forum pokemon mythology pelas creepy pastas tão lindas(ou horriveis,depende do ponto de vista ^^) e tambem ao anonimo(ou talvez troll) que deu a ideia de colocar a creepy pasta de hoje(que esse anonimo se levante por favor para receber seu trofel jóinha)

agora sem mais delongas.... para a creepy pasta




POKEMON CHANNEL

Eu fui introduzida ao “reino dos videogames” um pouco mais tarde do que as outras pessoas. Na minha infância fui isolada das outras crianças e não podia interagir com elas. Meus dias eram passados em uma prisão como a escola e minhas noites assistindo TV. Minha vida estava chata e entediante, tudo que eu tinha eram os meus bichos de pelúcia e brinquedos de plástico para conversar.
Foi aí que eu recebi um Gamecube.
Foi no natal de 2003, eu acredito. Eu não acreditava que tinha meu próprio videogame. Ele veio com o Super Mario Sunshine, Pac Man World 2 e Pokemon Channel. Todos esses jogos estão em um lugar especial do meu coração hoje. Logo quando conectaram o Gamecube com a minha TV eu comecei a jogar imediatamente.
O primeiro jogo que eu joguei foi Super Mario Sunshine. Esse foi o jogo que me introduziu aos jogos do Mario. Depois de jogá-lo por muitas horas, achei um level que eu não conseguia passar. Logo, comecei a jogar Pac Man World. Incrivelmente, eu fiquei presa no level 2. Furiosa, eu saí do jogo e comecei a jogar o meu primeiro jogo de Pokemon:
Pokemon Channel.
Logo quando eu comecei o jogo eu sabia que ele iria ser diferente dos outros dois. Não demorou muito para eu me apaixonar pelo jogo. Até que chegou a hora de eu nomear meu Pikachu. Eu o nomeei BRVR, abreviação para “Brother”. Eu não sei o que me dei para o chamar assim, isso não parecia nem um pouco como “Brother”. Eu nunca vou saber o porque, mas eu gostei muito de jogar aquele jogo.
Não tem jeito de descrever o amor que eu sentia por aquele jogo. Aquilo era tudo que eu sonhava. Naquele jogo eu tinha um amigo que eu podia brincar. Eu podia assistir TV com meu melhor amigo BRVR, podia pescar com ele, podia jogar damas com ele, falar com os outros Pokemons com ele, plantar um jardim com ele, construir um boneco de neve com ele, explorar as ruínas com ele, tocar musicas com ele, sentar em volta de fogueiras e contar histórias com ele, admirar as estrelas com ele, todas as coisas que eu nunca podia fazer na vida real eu podia fazer nesse mundo virtual. Com BRVR. O melhor amigo que eu nunca tive.
Eu estava obviamente viciada nesse jogo, mas eu não tinha nada para fazer com meu tempo, então eu preferia passá-lo jogando. Insensível as coisas que aconteciam no mundo real, eu preferia viver nessa fantasia Pokemon com meu melhor amigo BRVR.
BRVR parecia mais do que apenas uma animação 3D forçada a fazer ações baseadas na programação do jogo, ele parecia real para mim. Se eu estava triste em um dia, ele aparecia e agia como se estivesse deprimido também. Se eu estava com raiva, ele podia expressar minha raiva enquanto eu jogava também. Se eu precisava de alguma coisa para me animar, ele podia agir como um palhaço e fazer coisas idiotas também. Mais tarde, quando eu cresci, eu assumi que nenhuma dessas coisas estranhas tinha acontecido. Quando eu era pequena eu apenas tinha imaginado isso. Mas ainda era divertido imaginar que era real.
Os anos passaram e eu ganhei mais jogos. Eu também ganhei um Gameboy, que veio com muitos outros jogos de Pokemon, onde eu podia ter mais do que um Pikachu. Meus interesses giravam em volta de diversas séries como Mario e Sonic. Depois de jogar Pokemon Channel muitas vezes, sempre fazendo as mesmas coisas, ele começou a ficar um pouco entediante. Eu comecei a jogar mais jogos, mas eu sempre jogava Pokemon Channel de vez em quando.
Eventualmente, eu mudei de escola e minha vida mudou. Eu fui de uma escola particular cristã para uma escola pública e meus olhos se abriram para a realidade. Eu comecei a aprender mais coisas sobre a vida real, que me ajudaram a gostar mais dela. As pessoas não eram cruéis comigo, elas me diziam “oi” quando eu passava por elas nos corredores. Eu descobri que eu podia fazer mais do que jogar videogames, eu podia desenhar, ouvir milhares de músicas.
Mas a melhor parte foi que quando eu ganhei uma amiga. Uma amiga de verdade. Uma que tinha sangue e carne. Ela era engraçada, e me ajudou a me acostumar a escola. Ela era uma pessoa que eu podia falar, além de meus pais. Nós duas tínhamos a mesma personalidade imatura. Tínhamos tudo a ver. Eu finalmente tinha uma melhor amiga.
Quando eu crescia (tanto no corpo quanto na mente) Pokemon Channel foi lentamente sendo esquecido. Eu comecei a jogar jogos melhores. Quase todos as coisas que eu podia fazer no jogo eu podia fazer na vida real agora. BRVR foi substituido por minha melhor amiga da vida real. Ele e o jogo foram ficando obsoletos, esquecidos numa prateleira empoeirada no canto escuro do meu quarto.
Nos próximos anos da minha vida foram dourados. Todo dia eu conseguia aprender uma coisa nova e eu me divertia com a minha melhor amiga. Eu fiz outros amigos também, mas nenhum podia se comparar a minha melhor amiga. Eu sempre conseguia jogos novos, dinheiro, desenhar alguma coisa, ouvir musica e fazer coisas com a minha melhor amiga. Eu nunca desejei nada mais.
Coisas boas não duram para sempre.
Eventualmente, eu tive que me mudar. Eu protestei, mas nada adiantou. Tentei parar as lágrimas que caiam dos meus olhos. Eu disse adeus a minha melhor amiga no meu ultimo dia de aula. Nos próximos dias eu chorei enquanto tentava dormir em minha nova casa, mas eventualmente eu parei. Ter uma das minhas principais razões de viver minha vida foi rasgada, meu coração nunca vai ser completamente curado, mas a dor começou a ficar mais fraca.
Eu continuei a ter contato com a minha melhor amiga. Nós duas tínhamos contas no Youtube e falávamos pela internet. Ainda nos chamávamos para dormir nas casas uma da outra e as vezes ver um filme juntas. Mas doía eu não poder vê-la na escola. Eu fiz novos amigos em minha nova escola, talvez até mais do que na minha escola antiga, mas nenhum deles conseguia ser engraçado como a minha melhor amiga. Nenhum podia a substituir.
Mas quando eu me acostumei com esse estilo de vida, uma das coisas mais terríveis aconteceu. Para a segurança dela, eu não vou dizer o que minha amiga fez, mas ela fez uma coisa horrível e minha mãe se recusou a me deixar falar com ela ou vê-la novamente. Meu coração foi quebrado em milhões de pedaços. Não havia mais nenhum motivo para eu viver. Eu sentia como minha única amiga tinha ido embora para sempre.
Eu agora tive que voltar aos meus velhos hábitos, jogar videogames e me isolar do resto do mundo. Eu não passeava mais como antes. Eu me recusava a sair do meu quarto, além de ir para a escola, comer, usar o banheiro e visitar meu pai todo fim de semana, Agora minha melhor amiga foi tirada de mim, eu não tinha nada para fazer na vida real, então eu tinha que ter alguma coisa para substituir o que eu fazia.
Procurando na minha velha estante de jogos, eu encontrei o Pokemon Channel. Eu tirei o pó da capa. Eu sentia como se fosse uma eternidade dês de que eu tinha visto o jogo pela ultima vez. Eu inseri o jogo no Gamecube, agarrei meu controle e esperei por meu velho amigo virtual BRVR.
Uma lágrima caiu dos meus olhos quando as memórias foram voltando enquanto eu olhava para a tela de título. Depois do momento de nostalgia, eu selecionei “continue”. Eu soquei o botão “Yes” quando ele me perguntou se era aquele save data que eu queria carregar. A transição de pokébolas passou na tela. Eu não conseguia esperar mais para ver meu amigo BRVR de novo.
Quando a transição acabou, eu apareci no meu quarto. A cutscene do Pikachu que está dormindo no topo da estante não tocou, mas naquele momento eu não estava ligando para isso. A única coisa na minha mente era BRVR. Eu o procurei pelo quarto, mas ele não estava em lugar nenhum.
“De bi de? De bi dee!”
O Delibird que entregava as coisas que você comprava no Shop ‘N Squirtle estava na porta. Eu sorri. Eu lembrei que eu comprava coisas praticamente todo dia naquele canal quando eu era pequena. Eu pensei que eu tinha comprado alguma coisa da última vez que eu joguei, eu não lembrava direito. Curiosa do que estava na entrega, eu fui ansiosamente para a porta.
“Pikaa...”
O som de um bocejo me parou antes que eu pudesse chegar a porta. Eu “me virei” e vi BRVR surgindo de baixo da cama e subindo-a. Ele parecia deprimido. Eu nunca vi ele subindo na cama assim, exceto quando nós estávamos procurando pelo Pokemon Mini Game no começo do jogo. Quando ele se virou e me viu, ele parecia surpreso. Como acontece sempre.
“Hey Brother, sou eu!” eu sussurrei mesmo sabendo que ele não podia me ouvir. Em vez de seu olhar feliz, “Pika Pikaa!!” ele parecia furioso. Eu estava um pouco confusa. Por que ele estava zangado? Mas antes que eu pudesse refletir sobre isso, “De bi dee!!” O Delibird chamou de novo na porta.
Excluindo aquele pensamento, eu virei para a porta. Eu fui recebida pelo Delibird segurando uma caixa. BRVR sorriu e celebrou quando o Delibird voou. “Uma caixa chegou com a mercadoria do Shop ‘N Squirtle!” Eu rapidamente pressionei A assim que a mensagem apareceu.
Eu me perguntei o que tinha lá dentro. BRVR entrou dentro da caixa e tirou os itens que havia lá dentro. “Você recebeu uma Pikachu TV Z! A Pikachu TV Z vai ser mostrada”. Uma TV horripilante substituiu minha velha TV Voltorb. Ela parecia como um Pikachu com a face virada para você. Dentro de sua boca estava a tela da TV. Parecia que a “pele” do Pikachu estava rasgada e costurada e sangrando em algumas partes, também era como se a tela da TV fosse muito grande para a boca. Eu estava um pouco chocada de como a TV parecia.
“Você recebeu um Red Wallpaper Z! O wallpaper vai ser mostrado” Eu engasguei quando eu vi que o papel de parede era vermelho escuro como sangue. Os Pikachus eram estranhos, sorrisos maquiavélicos estavam em sua face. Eles eram vermelho claro. Eu estava começando a ficar assustada.
“Você recebeu um Pikachu Doll Z! O boneco vai ser mostrado” Eu congelei de medo quando eu vi o Pikachu mórbido sendo colocado em uma das prateleiras. Ele tinha os mesmos olhos dos Pikachus no papel de parede, exeto pelos caninos enormes. Seus olhos eram pequenos, vermelho rubi e dilatados. A ponta de sua cauda era inclinada como um gancho, e tinha garras afiadas. Vários pontos de sangue estavam em seu corpo.
“Você recebeu um Pikachu Doll Z! O boneco vai ser mostrado”
“Você recebeu um Pikachu Doll Z! O boneco vai ser mostrado”
“Você recebeu um Pikachu Doll Z! O boneco vai ser mostrado”
“Você recebeu um Pikachu Doll Z! O boneco vai ser mostrado”
A mesma coisa aconteceu de novo e de novo até que o quarto inteiro foi coberto pelos pequenos bonecos perturbantes. Eles substituíram todos os outros bonecos que eu havia colocado no quarto.
BRVR se levantou e olhou para o quarto. Ele concordou satisfeito e andou para a TV. Eu estava sentada em minha cadeira, tendo arrepios de medo. Eu joguei esse jogo por anos, eu sabia que esses itens não estavam incluídos no jogo. “Pikaa” BRVR me chamou. Ele estava em frente a TV, com brilho nos olhos. Eu sabia que ele estava me chamando.
Eu andei até a TV e a liguei. Ele abriu no canal que normalmente aparece quando eu ligo a TV, o Report channel. Mas para meu terror a tela estava com sangue pingando. Eu mudei de canal e parecia que todos estavam do mesmo jeito. Eu rapidamente abri meu diário, que nesse jogo estava no “start menu”, e cliquei na aba “TVS”. Eu esccolhi a Voltorb TV, mas logo que meu diário se fechou eu me encontrei com BRVR, olhando para mim desapontado.
BRVR se virou para a TV e mudou para o “Fortune Channel”. Esse canal pareccia normal, exceto pelo sangue pingando na tela. “Escolha seu biscoito!” as palavras escorreram no canto da minha tela. Eu escolhi o biscoito do topo, como sempre faço. O biscoito voou para as mãos da Chansey e se abriram.
“Você realmente quer saber sua sorte?” As palavras apareceram na tela. Eu congelei de medo. Alguma coisa sobre aquela sorte me pareceu estranho. Apareceu que o Chansey na tela estava gargalhando.
BRVR mudou o canal de novo. Ele mudou para o Relaxation Channel. Em vez do Mareep fofo, quem me recebeu foram dos Pikachus mórbidos que apenas pareciam como bonecos pulando uma cerca. Eu rapidamente apertei B e voltei ao centro do quarto. Normalmente BRVR iria virar para mim e me observar, mas daquela vez ele não parecia ligar.
Eu andei para uma pintura antiga. Uma bela pintura de um Jirachi com um Pikachu a sua volta. Eu suspirei de alivio. Pelo menos alguma coisa ainda continuava normal. Eu fiquei observando o quadro por alguns instantes, porque eu não queria olhar para o papel de parede ou aqueles bonecos sinistros.
“BRVR está olhando para a pintura também”
Calafrios percorreram a minha espinha quando aquela mensagem apareceu. Mesmo que fosse normal que os Pikachus olhassem os quadros com você. Eu aperte B para ter certeza de que BRVR estava na frente do quadro. Ele pareceu estar triste, como se estivesse pensando em memórias perdidas. Ele virou para mm, com a mesma expressão deprimida. Ele parecia que estava prestes a chorar. Eu sentia muito por ele e desejei que haveria alguma coisa para animá-lo.
BRVR veio para perto de mim e me perguntou algo, o que é comum para um Pikachu perguntar coisas. Mas meu sangue congelou quando eu vi o que estava sendo perguntando: “BRVR quer saber se você continua a amá-lo” Havia um O (Sim) e um X (Não). BRVR nunca perguntou aquilo antes. Eu rapidamente cliquei O. Ele sorriu, e ele parecia estar gargalhando. Eu estava confusa. Por que ele estava rindo? Quando ele terminou de rir ele olhou para mim com um sorriso medonho. Uma mensagem apareceu no topo da tela: “BRVR sabe quando você está mentindo”. Ele então virou-se e continuou a assistir TV.
Naquele ponto eu não sabia o que fazer. Eu sabia que nada disso devia estar acontecendo. Talvez se eu reiniciasse meu Gamecube tudo poderia voltar ao normal. Eu me levantei e pressionei o botão de reiniciar, mas quando eu o pressionei nada aconteceu. Eu o apertei uma segunda vez, e nada aconteceu.
“O jogo não pode ser reiniciado agora” A mensagem apareceu na minha tela. Meu coração parou de bater por um segundo. Depois de ficar olhando para o aviso por um minuto eu voltei a me sentar e decidi continuar jogando. “Melhor ver o que está acontecendo...” eu sussurrei para mim mesma.
Eu olhei a minha volta por um minuto. Outras coisas além do papel de parede, bonecos e a TV pareciam normais para mm. Eu tente sorrir olhando aos velhos posters que eu tinha, mas eu não podia fazer isso. A música fofa e animadora pareça fazer o quarto ficar mais assustador e sombrio. Me parecia que os bonecos mórbidos pareciam ter seus olhos fixados em mim, como se eles estivessem prestes a chegar perto de mim e me agarrar, e lentamente me cortar e devorar minha carne.
“BRVR quer ir para fora” a mensagem apareceu no topo da tela. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, BRVR foi para fora e me obrigou a segui-lo.
Minha respiração parou por um instante quando eu fui para fora.
O céu estava um vermelho sangue, muito mais sombrio com as nuvens vermelhas pairando nele. Em todo o campo estavam cadáveres de Pokemons. Eu não podia dizer quantos eram, muitas de suas partes estavam arrancadas, suas faces estavam picadas e espalhadas para todos os cantos. Eu me senti mal, como se eu pudesse vomitar.
BRVR circulou com volta dos corpos, virou-se e me deu um sorriso malvado. Ele andou e me perguntou: “BRVR quer saber se você gostou do que ele fez com o lugar” Eu imediatamente cliquei X. Aquele sorriso macabro cresceu ainda mais. Ele andou para um corpo de um Skitty e jogou ele para mim. As partes do corpo dele voaram e pularam pela tela. Depois de muitos minutos agonizantes tendo que assistir BRVR brincar com as partes dos corpos mortos, ele andou para o jardim.
Quando nos chegamos ao jardim, duas plantas estavam completamente crescidas. Em vez de frutas, elas tinham cabeças de Pokemons. BRVR pegou uma e começou a comê-la lentamente Meu almoço começou a subir para a garganta, mas eu o forcei para ir para baixo de novo. Eu tentei virar meus olhos para longe daquilo, mas algo os manteve presos a tela. Depois de um tempo BRVR andou para o outro lado e pegou outra cabeça. Quando ele terminou ele me deu um sorriso maquiavélico e saiu do jardim, me obrigando a segui-lo.
Eu estava esperando que ele acabasse e nós pudéssemos voltar para dentro. Mas eu preferia mais aqueles bonecos mórbidos do que as partes dos corpos. Mas ele ainda não tinha terminado de me mostrar aquele mundo que ele havia criado. Imediatamente quando nós entramos BRVR voltou para a porta. E quem foi obrigada a ir junto com ele?
Quando nós saímos não haviam mais nenhum corpo, para meu alívio. Mas o céu ainda estava naquele estranho vermelho sangue. Quando eu tentava ir para dentro ele não me deixava, BRVR apenas me olhava e sacudia sua cabeça negativamente, então eu estava presa ali. O ônibus para a Virdian Forest chegou e BRVR entrou nele antes que eu o mandasse ir. A transição tocou normalmente, o ônibus no mapa da Virdian Forest. Mas quando nós chegamos a floresta estava pegando fogo.
Pokemons mortos estavam em todo lugar, as árvores estavam completamente queimadas, os seus corpos sendo tomados pelas chamas. BRVR pareça insensível ao fogo. Ele foi para o trecho dos cogumelos. Eles pareciam que estavam sangrando. BRVR comeu um sem minha permissão e depois ele sacudiu a cabeça afirmativamente quando acabou.
Ele então correu para o sino que começa o Concerto Pokemon. Em vez de BRVR ser cercado por Clefairies, ele foi cercado por aqueles Pikachus mórbidos. Usando os sinos eles tocavam uma das mais horríveis músicas que eu já havia ouvido. Ele era muito alto, fez minhas orelhas doerem. Mas para meu desespero eu não consegui abaixar o volume. Depois de o que pareciam muitos anos aquilo parou de tocar.
BRVR pareceu satisfeito com a floresta em chamas, e retornou ao ônibus. De novo eu fui forçada a ficar parada para fora de minha casa, enquanto eu esperava pelas outras coisas horríveis que BRVR havia feito. Eu pensei que ele gostaria de tomar o ônibus para o Mt. Snowfall, mas ele tinha outras idéias. Em vez disso ele decidiu tomar o ônibus para Cobalt.
A mesma transição simples, a mesma cena horrível. A praia estava literalmente coberta por pedaços de corpos dos Pokemons que você normalmente encontraria enquanto estivesse passeando por aí. O oceano parecia sangue, e flutuando nele estavam mais pedaços de corpos dos Pokemons. Agora eu tinha certeza que BRVR não gostava dos outros Pokemons.
Então nós jogamos damas. Em vez de pedras, nós usamos órgãos como as peças. BRVR me derrotou rapidamente, porque eu não conseguia pensar em como eu podia usar as entranhas dos Pokemons enquanto eu era cercada pelos corpos mortos. Ele riu quando ele me derrotou, como ele fazia normalmente quando isso acontecia. Então por um longo momento ele exibiu uma face triste. Eu, dando tudo para confortá-lo, pressionei C para acariciá-lo. Mas mal quando eu o toquei com o mouse ele voltou a sua aparência maligna. Ele correu para a área onde pescávamos e eu tive que segui-lo.
BRVR sentou em sua pedra e jogou a sua linha de pesca para o oceano de sangue, esperando algum peixe morder a isca. Não havia nada que eu podia fazer, mas ele se virou e me olhou com brilho nos olhos, como se fosse para eu ajudá-lo. Foi aí que eu lembrei da isca. Eu cliquei no pote de iscas e em vez de um donut de chocolate era um cérebro decomposto. Ele estava se despedaçando e coberto por um musgo verde amarronzado. Eu rapidamente o jogue para o mar.
Rapidamente, BRVR puxou alguma coisa. Com um forte puxão uma criatura veio voando para fora do oceano.
Eu sei que essa criatura vai assombrar meus sonhos para sempre.
Parecia como um Magikarp roxo, mas em sua boca escorria sangue verde ácido. Muitos órgãos pareciam estar saindo de seu corpo. Partes de suas escamas haviam sido retiradas, o que nos deixavam ver alguns de seus músculos, e alguns dos músculos pareciam que haviam sido mordidos e deixados com os ossos para fora. Ele pulou e engasgou procurando respirar, enquanto sons demoníacos saiam de sua boca.
Eu gritei quando eu vi a criatura. BRVR se virou como se ele tivesse ouvido. Ele lentamente desceu da pedra, levando o maior tempo possível para deixar a criatura sofrer muito mais. Então ele começou a comer o Magikarp vivo. Eu gritei novamente e cobri minha boca com as mãos. Mas meus olhos continuaram a observar a cena. Quando ele terminou, ele virou para mim e me mostrou um sorriso, um sorriso alegre. Eu não podia acreditar que esse monstro já fora meu melhor amigo que eu via todo dia depois das aulas.
Depois daquela cena traumática, BRVR animadamente saltitou para a praia, voltando para o ônibus cantando “Pi ka Pi ka Chu~” A sua felicidade fez a situação ficar muito mais assustadora. Enquanto esperávamos para o ônibus para o Mt. Snowfall BRVR parou no meio de sua caminhada, olhando para mim. Sua face estava sem emoção. Mesmo sabendo que ele não podia me ouvir, eu sussurrei: “P-Por que... Por que você está fazendo isso...?” Uma lágrima escorregou dos meus olhos.
“BRVR fez esse mundo para te agradecer” Congelei quando eu vi a mensagem aparecer no topo da tela. BRVR me deu mais um sorriso doentio que ia de bochecha a bochecha. Mais lágrimas começaram a descer a minha cara. O ônibus para o Mt. Snowfall chegou.
As mesmas coisas de antes, transições inocentes, mas paisagens nem tão inocentes. Carcaças congeladas estavam em todo lugar naquela terra congelada, muitos deles enterrados na neve. Surpreendentemente não havia nenhum sangue ou entranhas no chão. Era uma atmosfera mais triste do que mórbida. BRVR caminhou lentamente até onde o Kackleon e o Jigglypuff normalmente cantavam, mas agora eles estavam mortos e enterrados embaixo da neve.
BRVR cantou a mais triste canção que eu já havia ouvido. A sua voz soava como violinos tocando. Ele tinha a expressão mais deprimida enquanto ele cantava a canção. Eu não podia controlar as lágrimas que escorriam de meus olhos enquanto ele cantava. Meu pobre e frágil coração partiu em dois enquanto eu ouvia a canção melancólica.
Depois do que se pareceu uma eternidade BRVR finalmente terminou. Ele me olhou com aqueles olhos deprimidos, melancólicos e sem esperanças que ninguém nunca tinha visto. Eu desejava segura-lo em meus braços para confortá-lo, mas ele rapidamente se virou e correu até a outra parte da Mt. Snowfall.
Nós paramos na frente das Ruins of Truth. Por muitos momentos BRVR apenas parou, como se estivesse morto, encarando as ruínas. Até que ele olhou para mim, um olhar significativo em seus olhos, e correu para dentro. Lá dentro estava escuro, como era para ser. Ele usou um choque para acender as flores elétricas que traziam luz para as ruínas. Em todas as paredes e no chão haviam palavras escritas com sangue “Me ajude” “Por quê?” “Eu preciso morrer” “ME MATE” “É tão frio” “Eu estou tão sozinho” “Onde ela está?” “Volte” “Por que eu não posso morrer?”
BRVR andou até o outro lado das ruínas, até o pergaminho da verdade e da mentira. Eu fui forçada a clicar nela.
“BRVR foi abandonado pela sua melhor amiga anos atrás e substituído por um novo melhor amigo que o deixou sozinho nesse mundo virtual. Verdade ou mentira?”
Eu finalmente entendi o que tudo isso significava. Todas essas palavras escritas nas paredes, elas foram escritas por BRVR. Isso era minha culpa. Eu o abandonei. Meu melhor amigo. Para morrer sozinho. Não, ele não podia morrer nem se quisesse. Ele foi forçado a arrastar sua existência miserável por anos. Eu não o culpava por querer vingança, eu merecia isso.
Eu dei um tapa na minha própria cara. O que eu estava pensando?! BRVR e Pokemon Channel eram só um jogo, eu não era obrigada a passar a minha vida intera o jogando. Eles eram criados para entreter a mente de uma criança. Eles não eram reais. Eu demorei um minuto para pensar no meu argumento, eles não eram reais. Eu pensei sobre todas as coisas que BRVR tinha feito para me traumatizar e ter vingança por eu ter o abandonado por tanto tempo.
Mas era tudo tão real.
Eu selecionei O para verdade, porque era. Eu admiti que eu havia abandonado BRVR. Em vez do pergaminho voltar a mesa, ela brilhou em verde como se dissesse que eu estava certa. A tela começou a, lentamente, desaparecer e ficar preta.
Exceto por BRVR.
Ele parou no centro da tela com um olhar cansado, zangado e triste. Eu não sabia o que pensar dele. Eh o odiava e desejava que eu pudesse matá-lo, mas eu queria pedir desculpas pare ele com todo o meu coração e fazer as coisas melhorarem.
“BRVR sente a mesma coisa por você”
As mensagens não me surpreendiam mais. Era o que eu estava esperando. Depois de muitos momentos nos encarando, eu finalmente abri a boca e perguntei: “O que você vai fazer comigo agora?”
“BRVR quer que você sofra do mesmo jeito que ele sofreu.”
Ele me deu um último e doentio sorriso, o mais terrível que eu já havia visto, e a tela ficou completamente negra. Depois de um momento a tela de início apareceu. O botão de continuar sumira. Eu suspirei aliviada. Aquela coisa horrível havia acabado. Eu me levantei e olhei para a minha mesa.
Nela estava um Pikachu Doll Z.


27 de jul. de 2011

vilões e seus planos



axo q todo mundo entendeu

giovani é um vilão simples e é o mais foda
ps: não fui eu quem fez esse

26 de jul. de 2011

tirinha 44: enquanto isso no meio do nada....



essa tirinha faz mais sentido em ingles

23 de jul. de 2011

creepy pasta: Come follow me...(pokemon)

eu siceramente acredito que essa é um pouco mais tranquila que a da semana passada(ela não me assusto tanto)


Durante os primeiros dias desde o lançamento de Pokemon Red e Green no Japão, no dia 27 de fevereiro de 1996, houve um aumento substancial nas mortes de adolescentes entre 10 e 15 anos.
As crianças eram geralmente encontradas mortas por suicídio, quase sempre pulando de alturas vertiginosas. Algumas, no entanto, foram ainda mais bizarras. Em alguns casos crianças serraram seus lábios, outros colocaram o rosto dentro do forno ligado, e umas poucas asfixiaram-se enfiando o braço na própria garganta.
Aquelas que foram salvas antes de cometerem suicídio, mostraram um comportamento disperso e aleatório. Quando questionadas sobre o porquê de tentarem se machucar, elas apenas respondiam em gritos caóticos e tentavam arrancar os próprios olhos. Uma das poucas ligações lógicas entre os casos, era o GameBoy. Elas não costumavam falar nada, mas quando alguém mecionava sobre Red ou Green, os gritos surgiriam e elas fariam qualquer coisa para deixar o quarto onde estavam.

As autoridades confirmaram que os jogos suspeitos tinham, de alguma forma, uma conexão com as mortes. Era um caso estranho, por que muitas crianças que possuíam o mesmo jogo não mostravam nenhum comportamento anormal. A polícia não tinha escolha além de seguir esta pista, já que não contavam com outra alternativa.
Coletando todos os cartuchos que as crianças haviam comprado, eles selaram e guardaram tudo, como forte evidência para futuras referências. Decidiram primeiramente falar com os próprios programadores. A pessoa com quem falaram foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Taijiri. Quando informado sobre as mortes por trás dos jogos, ele parecia um pouco desconfortável, mas não admitia nada. Ele conduziu os policiais aos principais programadores do jogo, pessoas responsáveis pelo conteúdo.

Os detetives conheceram Takenori Oota, um dos chefes da programação. Direfentemente de Satoshi, ele não parecia desconfortável - apenas muito conservado - explicando que era impossível usar algo como um jogo para causar tantas mortes, também utilizando o argumento de que nem todas as crianças foram afetadas, ele culpou o incidente a algum tipo de coincidência excêntrica, ou histeria em massa. Ele parecia estar escondendo algo, mas não dava chances para suspeitas. Finalmente disse algo interessante.
Takenori ouviu um rumor sobre a música de Lavender Town, um dos lugares no jogo que acabou deixando algumas crianças doentes. Era o único rumor que não tinha explicação.

Ele direcionou os detetives a Junichi Masuda, o compositor das músicas da série. Masuda também ouviu os boatos, mas novamente afirmou que não havia evidência de que sua música era a causa. Para comprovar, ele tocou exatamente o som do jogo e demonstrou que nem os detetives nem ele próprio sentiram algo estranho: a música não afetou ninguém. Apesar de ainda terem suspeitas em Masuda e sua música de Lavender, parecia que chegaram a mais um beco sem saída.
Voltando para os cartuchos que apreenderam das casas das crianças, eles decidiram olhar os jogos mais diretamente. Viram os nomes dos personagens, geralmente "Red", ou outro nome simples, no entanto, o interessante estava no tempo jogado e o número de Pokemons que eles haviam capturado. Os investigadores chegaram à estonteante percepção de que não foi a música de Lavender que causou tantos efeitos maléficos nas crianças, era impossível chegar àquela parte do jogo em tão pouco tempo e com apenas um Pokemon em seu inventário. Isso levou-os a concluir que algo no início do jogo tinha que ser o responsável.

Se não era a música, deveria ser algo dentro dos primeiros minutos do jogo. Eles não possuíam escolha além de deixar os jogos de lado e voltar aos programadores. Pedindo uma lista de toda a equipe para Takenoshi, eles descobriram que, surpreendentemente, um daqueles programadores tinha cometido suicídio logo após a liberação do jogo. Seu nome era Chiro Miura, um homem muito obscuro que contribuiu com pouco para o jogo. Mais interessante ainda, ele pediu que seu nome não aparecesse nos créditos do jogo e assim foi feito.
Procurando por evidências no apartamento de Chiro, eles encontraram muitas anotações em marcador permanente. A maioria estava amassada ou riscada, dificultando a leitura. As poucas palavras que eles conseguiram encontrar na bagunça eram "Não entre", "Cuidado" e "VENHA, SIGA-ME" em negrito. Os detetives não sabiam ao certo que isto significava, mas sabiam que tinha alguma ligação. Pesquisando mais, descobriram que Chiro era grande amigo de um dos designers de mapas, Kohji Nisino. Desde a morte do amigo, ele havia se trancado em seu apartamento, saindo raras vezes durante a noite para buscar algo que poderia precisar. Ele disse aos amigos e familiares que estava em luto pelo seu amigo Chiro, mas não fazia muito sentido, já que os relatos indicavam que ele se trancou pouco antes de Chiro se matar.

Foi complicado, mas as autoridades finalmente persuadiram Nisino a falar. Parecia que ele não havia durmido há dias, com anéis escuros embaixo dos olhos. Ele fedia, suas unhas cresciam sujas e seu cabelo estava oleoso, grudando na testa e nuca. Falava em murmúrios, mas pelo menos tinha algo a dizer. Quando questionado se sabia de alguma coisa sobre as crianças que morreram depois de serem expostas ao jogo e como isso teria conexão, ele respondia cautelosamente, escolhendo bem suas palavras antes de responder. Disse que seu amigo Cirno teve uma idéia interessante para o jogo: algo que ele queria tentar desde que ouviu que o projeto estava começando. Nisino conhecia Takenori, o diretor e programador principal, há muito tempo, então ele poderia facilmente colocar um programador medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Chiro convenceu Nisino a colocá-lo no projeto.

Nissino, durante toda a conversa, parecia ficar mais arrasado a cada pergunta. Os detetives forçavam-no mais e mais, procurando totalmente em sua mente por qualquer rascunho de conhecimento que este homem teria sobre o jogo e as intenções de Chiro.
Foi quando perguntaram sobre as anotações encontradas na casa de Chiro que ele entrou em colapso. Debaixo do sofá onde Nisino estava, ele puxou uma pistola, apontando diretamente para a polícia enquanto se afastava alguns passos. Tão rápido como começou, ele levou a pistola ao rosto.
"Não me siga..." murmurou Nissino enquanto enfiava a pistola na boca e puxava o gatilho. Foi muito rápido para a polícia ter qualquer reação. Estava feito. Nisino suicidou-se, repetindo o que estava escrito nos papéis de Chiro.

Parecia que o caso não teria resolução. O time que criou o jogo original estava se dispersando e tornando mais difícil de encontrar. Era como se eles estivessem tentando guardar um segredo. Quando a polícia finalmente conduziu uma conversa com alguns dos programadores ou qualquer outra pessoa que contribuiu com partes do jogo, mesmo os mais obscuros designers de monstros, parecia que eles não tinham nada de interessante a dizer. A maioria nem conhecia Chiro, os poucos que conheciam, só viram uma ou duas vezes enquando ele trabalhava em seu próprio projeto. Ao longo de tudo isso, a única confirmação era que Chiro foi o responsável pelas partes iniciais do jogo.
Passara, alguns meses depois que as primeiras crianças cometeram suicídio e a taxa de mortes diminuiu significativamente. Parecia que o jogo não estava mais causando aqueles efeitos bizarros nas crianças. O recolhimento dos jogos foi cancelado. Eles começaram a acreditar que talvez Takenori estivesse certo e tudo não passava de uma coincidência ou histeria em massa... até que recebram a carta.

Ela foi dada a um dos próprios detetives diretamente na rua. Uma mulher o deu a carta: ela parecia muito fraca, magra e doente. Deu a carta para ele rapidamente, dizendo que era algo que precisavam ver e, sem mais nenhuma palavra, desapareceu na multidão. O detetive levou ao seu escritório, chamou os outros, abriu e leu em voz alta.
Era uma carta escrita pelo próprio Chiro, mas que não foi encontrada em seu apartamento. Eles haviam limpado o local procurando pistas e respostas, então de onde quer que a carta tenha vindo, não foi pêga na casa dele. Estava assinada para ser dada a Nisino. Começou um pouco formal, um "olá", "como vai você", "lembranças à família", essse tipo de coisa. Depois de um ou dois parágrafos normais, eles chegaram a uma parte onde Chiro pedia a Nisino que colocasse-o no time do jogo. Uma posição de programador no Red/Green.

Conforme a carta ia continuando, a caligrafia parecia ficar mais distorcida. Ele falava de uma idéia gloriosa, uma maneira de programar algo nunca visto em nenhum jogo. Disse que certamente não iria revolucionar apenas a indústria dos jogos, mas tudo ao redor. Ele começou a dizer que era muito simples programar essa idéia no jogo. Nem sequer deveria adicionar qualquer programação estrangeira, poderia usar a que já estava no próprio jogo. Neste momento, os detetives percebram que isso tornaria impossível detectar qualquer obscuridade na programação. Era a maneira perfeita de esconder qualquer coisa.
A carta terminava abruptamente. Não havia "adeus", nem "diga oi para a família", sem notas, sem agradecimentos. Não havia nada disso. Era apenas seu nome escrito de maneira tão rígida no papel que quase o rasgou: "Chiro Miura".

Essa foi a peça final que os detetives procuravam. Não havia mais suspeitos no caso. Chiro programou algo nas primeiras partes do jogo - algo enlouquecedor. Para aumentar as chances de sucesso, o time de programação teria que trabalhar em pares, até o próprio Chiro. Seu parceiro era Sousuke Tamada. Se alguém conhecesse o segredo do jogo, esse teria que ser Sousuke. Esta era a última esperança de desvendar todo o caso de uma vez por todas.
Eles descobriram que Sousuke teria providenciado muito da programação do jogo e parecia ser alguém normal, um cara bom e trabalhador. Os detetives foram facilmente recebidos em sua casa, um lugar simpático, entraram pela sala de estar, onde sentaram. Sousuke não sentou, no entanto. Ele estava perto da janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Sorria um pouco.

Não houve testemunhas para os eventos que se sucederam. A única coisa que sobrou desta conversa foi uma gravação na mesa em frente aos dois detetives que estavam encarregados de falar com Sousuke. O que segue, é a gravação sem edições:

"Sousuke Tamada, por quais partes você foi responsável nos jogos Pokemon Red e Green?", perguntou o primeiro detetive.
"Eu era programador". Sua voz era leve e amigável, quase amigável demais.
"É correta a informação de que os programadores trabalhavam em times?", perguntou o detetive.
Pôde-se ouvir o som de pés se movendo no chão, vagarosamente. "Você está certo", disse Sousuke depois de um momento de silêncio.
"E o nome de seu parceiro era--", o detetive foi interrompido pela voz misteriosa de Sousuke. "Chiro Miura... Este era seu nome, Chiro Miura".
Outro momento de silêncio, parecia que os detetives estavam desconfiados com esse homem. "Você poderia nos dizer se Miura alguma vez agiu estranho? Algum comportamento particular que você observou enquanto trabalhavam juntos?"
"Na verdade, eu não o conheço tão bem. Nós não nos encontrávamos frequentemente, apenas uma vez ou outra para trocar dados, ou quando o time inteiro era chamado para relatório... Eram as únicas vezes que eu realmente o vi. Ele agia normal tanto quanto eu poderia dizer. Ele era um homem baixo, eu acho que isso afetou sua consciência... ele agia de maneira mais fraca do que qualquer outro homem que conheci. Mas ele estava disposto a fazer muito mais trabalho para ganhar reconhecimento, disso eu sei."

Silêncio. "Sim?" perguntou o detetive, forçando-o a continuar. "O que você acha?"
"Eu acho que ele era um home muito fraco. Acho que ele queria provar algo para si mesmo, independentemente do que teria que fazer...acho que ele queria fazer seu próprio reconhecimento por algo especial, algo que pudesse fazer as pessoas esquecerem sobre sua aparência e prestar atenção na poderosa mente que vivia dentro de sua cabeça... Infelizmente, porém... hihi... ele não tinha muita 'mente' para continuar seu projeto."
"Por que você diz isso?", perguntou o segundo detetive.
"Bem, é a verdade", respondeu Sousuke rapidamente. Seus pés poderiam ser ouvidos se movendo pelo piso. "Ele não tinha nada de especial, por mais que quisesse acreditar nisso. Você não pode ter grandeza, mesmo se acreditar nisso. É impossível... de alguma forma, eu acho que o próprio Chiro sabia disso, em algum lugar dentro dele, sabia que era verdade."
Os detetives estavam em silêncio novamente, não sabiam como manter a conversa. Depois de um momento, eles continuaram. "Você poderia nos dizer qual era a parte do jogo que Chiro era encarregado? Em que ele trabalhava exatamente?"
Sousuke respondeu mais rapidamente que antes. "Nada... quero dizer, nada importante. Ele trabalhou em algumas partes obscuras no início do jogo". Uma pausa, então mais um pouco de informação. "Era a parte do Professor Carvalho, para ser exato. Ele trabalhou em algumas peças do Carvalho... quando ele te vê pela primeira vez..."
"O quê mais?" forçou o policial. Sousuke sabia de mais alguma coisa, eles poderia ouvir em sua voz. "Sabemos que você tem conhecimento sobre as mortes das crianças. Sabemos que foi Chiro o responsável, ele programou alguma coisa no jogo."

"O que você está insinuando?" perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a voz.
"Estamos insinuando que, se você foi parceiro de Chiro, então tem mais informações. Se está escondendo algo de nós, você poderia ser responsável pelas mortes daquelas crianças tanto quanto o próprio Chiro!"
"Vocês não podem provar nada!", gritou Sousuke.
"Diga-nos o que Chiro fez ao jogo!"
"ELE FEZ O QUE EU O MANDEI FAZER!!!"

Silêncio. Completo silêncio.

"Vocês querem saber, huh?", perguntou Sousuke finalmente quebrando o terrível silêncio. "Vocês querem saber sobre o quê tudo isso se trata? Chiro era um idiota! Ele faria qualquer coisa por um pouco de atenção, QUALQUER COISA. Ele não poderia programar uma m*rda sequer. No entanto, a única coisa que ele sabia fazer, era ser manipulado. Você diria o que ele deveria fazer e ele o faria. Nem mesmo questionaria. Apenas ouvir aquele agradecimento quando ele recebe o produto acabado era sua maior satisfação. Tudo que ele queria."

Dois clicks vieram dos detetives, armas poderia ser ouvidas.

"Eu poderia controlá-lo sem problemas. Ele era muito parecido com Takenori... vocês não sabiam disso, é claro, mas eu fui quem trouxe toda a idéia do jogo. A idéia da operação inteira. Eu apenas disse ao meu companheiro o que fazer, e ele me seguiu sem questionar, Ele não sabia de nada, assim como Chiro."

O som de uma janela abrindo poderia ser ouvido. Os detetives apontaram as armas para Sousuke

"Não se mova! Ou iremos atirar!"
"Deixe-me contar uma coisa sobre a mecânica do jogo", continuou o suspeito. Sua voz estava mais apressada, mas ainda mantinha o vigor. "Considere isso uma dica, ok? Se cvocê andar ao redor das áreas com grama, um Pokemon pode aparecer e você terá a chance de batalhar com ele. É uma parte necessária do jogo todo, sabe?"
"Saia de perto da janela! Nós não avisaremos novamente!"
"No começo do jogo, você tem que andar na grama antes de Carvalho aparecer e você receber seu primeiro Pokemon, entende? Em circuntâncias normais, foi programado que enquanto você estiver nessa área, nenhum Pokemon irá aparecer... eu modifiquei. Manipulei aquele Chiro, disse a ele o que colocar no programa, dei a ele todas as instruções de como proceder. Ele o fez impecavelmente. É raro, mas pode acontecer: ANDAR SOBRE AQUELE GRAMA PODE GERAR..."
"Sousuke, nós não queremos atirar!"
"Atire!!" gritou Sousuke, rindo ao mesmo tempo. "Atirar em MIM? Você é tão patético quanto Chiro! Uma vez que ele encontrou a verdade, não havia volta! Foi tudo sua culpa, no fim das contas. Ele suicidou-se por causa disso! Se você está tão determinado em terminar seu maldito caso, então jogue a porr* do jogo você mesmo! Gire a rode, e quem sabe, você pode descobrir o segredo..."

Um tiro pôde ser ouvido, alto o bastante para distorcer o audio. Sons de gritos e murmúrios. A mesa do gravador estava destruída. Silêncio e então risadas. Sousuke estava rindo, dizendo "Venha, comigo... venha, comigo..." e então, nada. O gravador continuou rodando até a fita acabar, mas não havia mais nada.

A polícia havia chegado rapidamente ao local e, para o horror de todos, descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Todos levaram tiros, mas sem depois de lutar. Os detetives tinham sido baleados múltiplas vezes, pelo menos 10 de cada, antes de morrer, levaram tiro no meio dos olhos. O próprio Sousuke estava claramente morto com dois tiros no peito, diretamente no coração. O jogo estava causando um massacre. Pelo menos 100 crianças morreram. Nissino, o amigo inexperado, morto. Chiro, o brinquedo manipulado, morto. Os dois detetives, mortos. E agora, até o criador, o causador desta atrocidade, Sousuke, morto. O jogo estava depurtando todas as intenções originais: ao invéns de entreter, matava a todos que ficavam envolvidos.

O líder da investigação decidiu deixar o caso de lado. Os principais suspeitos estavam mortos, então não havia razões para continuá-lo. Todas as evidências foram trancadas, colocadas na escuridão, onde pertenciam. Durante algum tempo, todos falavam do caso, murmurinhos e fofocas, mas com o passar dos anos, o caso foi se dissolvendo. Eventualmente, ele estava apenas na memória daqueles que o experimentaram de perto.
Dez anos se passaram. 27 de Fevereiro de 2006. O detetive que trancou as evidências anteriormente, estava relembrando o bizarro acontecimento. Na verdade, ele não estava mais no ramo, contudo ainda possuía acesso a todos os arquivos e poderia ajudar quando quisesse. A lembrança o fez voltar e abrir uma caixa selada que escondia todas as provas coletadas.

Ele leu atenciosamente as cartas e as anotações... ele se lembrou da mulher que apareceu na rua segurando aquela carta, que supostamente resolveria o caso inteiro. Imaginou quem ela seria e de onde teria vindo. Talvez fosse a mãe de Chirou ou de Sousuke. Era muito tarde para pensar nisso. Tarde demais...
Selando a caixa novamente, ele viu uma outra atrás dessa. Puxando, ele leu a nota no topo "Evidência #2104A". Abriu e olhou dentro: eram exatamente 104 cartuchos Pokemon Red e Green, todos em perfeito estado... intocados desde o último dia em que foram vistos, 10 anos atrás.

Ele pegou um: Pokemon Red. Não havia visto um por muito tempo. Não sabia o que viria a seguir, mas mesmo assim chegou a uma mesa, pegou um velho GameBoy de dentro da caixa e viu que ainda funcionava. O aparelho era de seu filho, que havia morrido a poucos anos atrás. Sua esposa também partira. Colocando o cartucho na parte de trás do GameBoy, ele ligou o sistema.

A tela inical veio, então a opção "Continue" ou "Start a New Game".
Tanaka. Esse era o nome da criança. Aquela que jogou priomeiro. Ele estava provavelmnte morto, junto com todos os outros.
"New Game"
Estava normal. Ele andou, falou com a mãe e foi para fora. Começou a andar na grama.
Em sua cabeça, ele ainda ouvia as palavras de Sousuke... "Venha, siga-me.."

Estava chegando gradativamente mais perto. Talvez um passo ou dois.

"Gire a roda, quem sabe você pode descobrir o segredo..."

Ele entrou na grama. A tela não fez nada. Nada mesmo. Estava apenas lá, e o detetive completamente paralizado, como se o tempo ao seu redor estivesse congelado. A tela ficou escura e então acendeu novamente. O fundo verde com um texto aparecendo:

"Come with me, Come with me, Come with me. I miss you dad, I miss you my husband. I miss you so much."

Lágrimas desceram de seus olhos, caindo no peitoral. Telas e mais telas de textos apareciam, ele rapidamente apertava o botão A para continuá-lo. Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando, chamando-o, chorando. Eles queriam vê-lo, eles amavam-no, e ele também.

"Eu também amo vocês", murmurava o homem em um sussurro, a voz rachando.
"Venha, siga-me. Renasça. Nós queremos vê-lo, abraçá-lo e estar com você para todo o sempre e sempre e sempre e sempre."
"E SEMPRE E SEMPRE..."
"Não nos deixe, nós podemos te ver. Sentimos saudades. Venha, siga-me. Nós amamos voc---"

A tela escureceu. Os olhos do detetive se arregalaram. A tela acendeu novamente e Carvalho estava tirando-o da grama. "Venha, siga-me", dizia Oak.
"NÃO", gritou o homem, jogando o aparelho no chão. Ele rapidamente voltou atrás, procurando o GameBoy, trazendo a tela de volta para seu rosto. "Traga-os, traga-os de volta para mim". O jogo continuou normalmente. "Traga minha esposa, meu filho, ME ESCUTE! Traga-os de volta para mim AGORA!!!"
Vozes... ele ouvia vozes, centenas de vozes. Virou-se, olhando para trás. Na pequena sala, estavam crianças, muitas crianças. Algumas sem olhos, algumas com feridas na garganta, com o corpo completamente queimado. Todas estavam gritando, gemendo, aproximando-se.

"Traga de volta minha mãe, traga de volta meu pai, traga de volta meu bichinho, TRAGA DE VOLTA MINHA ALMA". Todas gritavam, procurando pelo jogo; as bocas exalando profundo ódio e horror. "Eu não quero que eles partam, traga-os de volta, traga-os de volta para mim!"
"Não." falou o detetive. "É MEU! MINHA família está aqui, não toque!". O terror estampado em seu rosto.
"Venha, siga-me..." disse uma voz. O detetive olhou ao redor e, próximo a uma velha mesa, estava Sousuke. Ele estava em pé, era alto, lindo e radiante. Com um leve sorriso "Venha, siga-me..."
O homem pulou, tentando escapar das crianças. Levantando o GameBoy com as mãos. "O-o que está acontecendo? Onde está minha família?"

Sousuke sorria generosamente. "Eu te mostrarei. Eu te ajudarei a ficar longe destes monstros. Venha comigo". Sousuke se abaixou e abriu uma gaveta na mesa velha. O detetive, empurrando as crianças tentando se fastar, olhou para dentro.
Coberta em poeira, lá estava sua velha arma, de quando ele ainda trabalhava na polícia. Ele não a usava há muitos anos, por isso a deixou de lado, não queria se lembrar das coisas que fez com ela..
Mas agora, aquilo não era apenas um objeto que causava dor e agonia. Era brilhante, era a própria luz. Era algo que poderia libertá-lo. "Venha comigo", disse Sousuke, sacando a arma e colocando nas mãos do detetive. Ele segurou e então levou às têmporas. "Apenas puxe o gatilho. É tudo."
O detetive se virou. As crinças estavam agarrando-o, segurando suas pernas e puxando. Elas chegaram ao jogo, ele se virou para Sousuke, e sorriu.

"Minha família... eu irei seguí-los."
Puxou o gatinho.
Seu cérebro espatifou na a parede e ele caiu no chão, morto. Alguns dias depois o corpo foi achado. Estava no chão, sangue por toda parte. Em uma mão, segurava uma arma vazia, e na outra, um GameBoy com Pokemon Red. A bateria tinha acabado, estava vazia, apenas a tela escura permanecia.
Este era a última morte que as autoridades iriam permitir. Todos os 104 cartuchos foram queimados. Eles não iriam mais provocar ninguém.

No entando, este não é o fim da história. É dito que o código sobreviveu, e até mesmo passou para outras línguas do jogo. Se você tem um velho jogo de Pokemon, apenas ponha-o em um clássico GameBoy, ative o sistema e gire a roda. Quem sabe, talvez você descubra o segredo...

22 de jul. de 2011

desenhos aleatorios


pedido feito pela thayane
ela pediu pra mim desenhar ela,o problema é... eu não sei como ela é então o desenho fico assim

21 de jul. de 2011

tirinha 43: mas hein???



muito bem eu atendo o seu pedido ^^(rape face)
o msn é marcelo_moura_13@hotmail.com e o orkut é esse aki

19 de jul. de 2011

mais desenhos...


ta parecendo um vampiro XD
ps: oq vcs axaram da ultima creepy pasta?

16 de jul. de 2011

creepy pasta: snow in mt.silver

bem... parece que o sim venceu
então que tal começarmos com o pé esquerdo dessa vez?
primeiramente eu tenho que lhes informar que eu não sou culpado pela reação de vcs aí sentados,debrussados ou ajoelhados em frente ao pc irão ter ao terminar de ler essa creepy pasta(leia por sua própria conta e risco)... mas é melhor eu deixar claro a de hoje me assusto ao ponto de me deixar sem dormir a noite(essa é uma das creepy pastas sobre pokemon que mais assustão)...
mais uma coisa:
lembre-se Creepy pastas são historias que tem intuito de assustar as pessoas,porem elas não são de fundo confiavel ou real(como aquelas histórias de acampamento de filmes americanos)
acabadas as explicações, vamos ao terror



SNOW IN MT.SILVER






Então, meu irmão e eu meio que crescemos com Pokemon. Muitos garotos fizeram isso por aqui. Isso funcionou perfeitamente para nós, já que, cada vez que uma nova geração saia, um de nós recebia uma versão e um de nós recebia a outra. Visto que nossa mãe gostava de nos estragar um pouco, tínhamos um terceiro jogo. A princípio, isso vai soar como uma história agridoce sobre dois irmãos que crescem com um par de jogos que, eventualmente, irá levá-los para duas estradas diferentes... Bem, é um pouco mais do que isso.

Os anos se passaram e continuamos colecionando. Gameboys ficaram velhos; foram substituídos. Os cartuchos foram jogados fora, pegamos novas cópias. Mas começamos a seguir caminhos completamente diferentes antes de R/S/E sair. Veja bem, meu irmão passou a usar Gameshark. Tínhamos ouvido todos os hacks e cheats que você poderia imaginar, e como fazê-los, mesmo que começássemos o jogo um pouco mais tarde, isso soava legal.

Nosso primeiro cartucho era do meu irmão, uma versão Blue antiga. Nós apenas jogamos com ele um pouco, nada grave. Mas acabamos ferrando com o cartucho. Depois de adicionarmos dois códigos, ele estragou completamente e tornou-se impossível de jogar. Ficamos chateados no começo; meu irmão lamentava pela perda de suas horas de trabalho, e eu compreendia. Eu lhe disse: "Está tudo bem, podemos substituí-lo, eu acho. Gamesharks estúpidos são um desperdício de dinheiro."

Mas, a partir daqui, finalmente nossos caminhos se separaram. Depois da confusão que houve com a versão Blue, eu fiquei contra a ideia de usar hack ou cheat em meus jogos. (O que eu posso dizer? Eu sou uma pintinha, tenho sentimentos com os pequenos bichos de pixel.) Pelo menos com Gameshark. Mas meu irmão havia levado a destruição do seu jogo como um desafio pessoal ou algo assim, não acho que ele já tenha jogado algo sem hackear de alguma forma. Sim, nós jogamos uma *** de Pokemons, cara. Mas para nós não há muito o que fazer; vivemos em um lugar sem muitas crianças, e os agricultores não as querem em suas propriedades. Desta forma, nós jogamos Pokemon no gramado quase todo o dia, todos os dias. É divertido para nós, pelo menos.

Perdemos o Gameshark quando nós mudamos de quarto. Um novo anexo foi construído em nossa casa e ele desapareceu na bagunça da *** que entulhava dentro do novo closet.

R/S/E chegou, e depois de brincarmos algumas vezes, estávamos de acordo que tinha algo faltando nele, em comparação com a última geração. Nós estávamos tentando jogar de forma honesta, e apesar de termos terminado, nos deixou com uma boa e velha nostalgia. Onde estavam os nossos velhos cartuchos G/S/C? Demorou um mês para vasculharmos as caixas, mas finalmente encontramos uma porrada de jogos e aparelhos eletrônicos antigos: meu antigo Game Boy Color roxo ainda funcionada, o vermelho dele não estava com as baterias no lugar. Nossos GBAs estavam bem, as extensões e os cabos de ligação - aqueles com um pequeno conector no meio - estavam embrulhados cuidadosamente para evitar desgastes e serem condenado ao lixo, como nosso antigo cabo.

Nós pegamos tudo o que pudíamos. Foi tão bom ter Yellow (que tinha sido o meu primeiro jogo e o mais caro), Red e Gold de volta.

Logo fomos verificar nossos arquivos antigos, tendo nossas velhas memórias, e percebemos que as coisas das primeiras gerações eram muito nostálgicas para nos livrarmos. Eu recomecei Gold, ele recomeçou Silver. Imediatamente, ele pegou o Gameshark na caixa e colocou-o na parte de trás do GBA. Eu apenas balancei a cabeça para ele. E lembro de ter dito:

- Essa coisa vai matar seu jogo, você sabe.

Ele nunca gostava quando eu pregava sobre o "abuso de pixels". Fechei minha boca depois disso, mas o deixei de lado. Eu achava que apenas uma vez era demais; eu deveria manter meus pensamentos para mim mesma, realmente...

Era dois dias depois do ocorrido. Eu estava na varanda, Game Boy na mão, prestes a ir para o E4, quando percebi que precisava de uma ajudinha. Minha equipe foi mal balanceada graças a minha jogabilidade voltada para lazer, e na época não tinha nenhum grande treinador que eu poderia recorrer a artifícios. Eu sabia que meu irmão tinha dois emblemas na minha frente quando tínhamos verificados um com o outro, então eu esperava que talvez ele me desse um ou dois empurrões.

Agora, a coisa foi que passei as últimas 24 horas na casa de uma amiga. Eu tinha, literalmente, chegado em casa, jogado minha mochila no quarto, e ido para fora com meu GBA para jogar. Eu não tinha ideia do que ele tinha feito. Eu soube que ele tinha feito um jogo novo e... O que imaginei. Era tudo melhor para mim, uma vez que ele não precisaria dos Pokemons e eu tinha uma chance maior. Então me levantei e fui para casa, e quando eu estava atravessando a sala, notei que todos os jogos estavam no chão. Alguns cartuchos estavam destroçados, como se tivessem sido cortados por alguma coisa afiada. Até a antiga versão Blue, há muito tempo morta e sentimental demais para se jogar fora, estava quase dividida no meio, completamente inutilizável - mais ainda se estivesse funcionando.

Fiquei um pouco assustada. Isso deveria ter acontecido esta manhã, caso contrário, nossa mãe teria visto e reclamaria sobre o tapete. Coloquei meu GBA no bolso e fui até o quarto do meu irmão, encontrando a porta destrancada. De alguma forma, isso foi ainda mais preocupante.

Eu encontrei meu irmão sentado na beira da cama. As peças do seu GBA estavam aos seus pés, esmagadas. Ao lado da cama, estava um martelo e a tesoura de jardinagem da nossa mãe. Seu rosto estava mais pálido que eu já havia visto, mais pálido do que da vez que tínhamos ido até a rua, e um cego louco tinha perseguido ele com uma espingarda. Neste momento, notei o gameshark no chão e um cartucho prateado brilhando sobre sua cama. De alguma forma, eles tinham sido poupados da ira do martelo.

- Você está bem? - perguntei. Lembro-me do calafrio que me percorreu. Ele era meu irmão mais novo, vê-lo assim foi horrível.

- Foi horrível, - eu me lembro de sua voz rouca, e a forma como ela soou me fez estremecer. - Oh Deus. Branco por toda parte, depois preto...

Lembro-me de tê-lo abraçado. E eu me lembro, seu braço caiu e foi de encontro ao Game Boy do meu bolso. Ele gritou de repente, bem no meu ouvido, me fazendo pular e morder minha língua por acidente. Ele o arrancou do meu bolso e o atirou na parede. Gritei e fui correndo buscá-lo, esperando não encontrá-lo amassado. A tela estava escura, e embora temesse o pior, quando liguei o interruptor, ele estava normal. Eu esperei lá no canto, tentando fingir que o GBA não importava o suficiente.

O volume estava ligado.

O tema de abertura começou, e ele gritou novamente, pegando o martelo. Dessa vez, eu também gritei, e sai correndo do quarto com o GBA agarrado ao meu corpo, como um escudo.

Ele acabou na ala psique do hospital durante dois dias. Quando fomos visitá-lo, deixei meu GBA em casa. Ninguém conseguia descobrir o que havia deixado seu comportamento estranho. Houve uma conversa que eu não entendia na época, sobre algum tipo de transtorno que ele pode ou não ter tido, mas apesar da minha mãe e eu termos coletado e trazido todos os cartuchos para serem olhados (a ideia foi dela, não minha), ninguém tinha pensado em ligá-lo ao jogo... Talvez essa foi minha culpa. Eu não havia dito uma palavra sobre o que tinha acontecido quando ele, acidentalmente, tocou no meu Game Boy. Ou o terror cego e branco que ele tinha sido atirado quando a música começou.

Em minha última visita ao hospital, antes das aulas, eu fui deixada sozinha no quarto com ele, quanto a minha mãe teve uma conversa privada com o médico sobre as precauções a serem tomadas, caso ocorra novamente. Eu sentei em uma cadeira ao lado da cama, ele estava olhando para o teto. De repente, ele sentou-se, fazendo-me estremecer.

- Hey, - ele me disse - Angie. Vá no meu quarto quando você chegar em casa.

Eu não entendi o que ele quis me dizer, e então lembrei das coisas que não tinhas nas malas... O jogo e os instrumentos de hack debaixo da cama.

- Livre-se deles. Eu não quero tocar neles novamente.

Sua voz estava cansada e desesperada... Ele parecia um velho em seu leito de morte. Meu pobre irmão estava com problemas... Como eu poderia recusar?

- Promete que vai se livrar deles.

- Tudo bem. Eu prometo.

Pela tarde, eu estava saindo da escola. Eu mantive a promessa dele na minha cabeça o dia todo. Eu não sabia disso na época, mas esta seria a última vez que eu poderia desempenhar o papel de irmã mais velha e ajudá-lo. Eu só tinha que chegar em casa e me livrar desse jogo... Mas, do jeito que o dia foi, uma curiosidade doentia começou a passar pela minha cabeça. O que poderia ter acontecido nesse jogo para assustá-lo tanto? Eu estava assustada, eu mesma, mas eu tinha que saber. Eu tinha que fazer.

Cheguei em casa e fui direto para seu quarto, decidindo descobrir que tipo de horror estava esperando por mim. Mamãe tinha limpado o quarto, o cartucho e o gameshartk não estavam mais visíveis. Eu me abaixei e rastejei debaixo da cama, sentindo-me tímida, mas segurando a promessa que fiz. Debaixo da cama havia poeira suficiente para me fazer tossir, legos antigos e vários outros brinquedos que eu não poderia definir apenas esbarrando com meus cotovelos. Mas finalmente vi dois objetos. Eles tinham sido empurrados para o canto, em cima de um caderno que parecia novo demais para estar aqui há muito tempo. Sem pensar, agarrei o canto do papel e arrastei tudo comigo, ainda ofegante da poeira. (Alergia.)

Eles pareciam tão inocentes, brinquedos simples. Quando desvio a atenção para a versão Silver e o gameshark no chão, passei a olhar o caderno de anotações. Nele, foram rabiscados pelo menos vinte códigos diferentes, mas um tinha sido riscado com hidrocor sobre o local onde, inicialmente, tinha sido escrito com caneta. Isto foi confuso. Ele tinha tentado apagá-lo com o marcador, mas ele pressionou com tanta força que a tinta havia molhado a parte de trás. A caneta tem um jeito de furar ao redor, então eu peguei o caderno e inclinei a parte de trás na luz. O reflexo do hidrocor revelou alguns rabiscos que ele tinha escrito. O código era uma bagunça incompreensível de letras e números, e as palavras ao me deixaram ainda mais confusa.

"Easter Egg - Snow on Mt. Silver"

Lembrei-me do que ele tinha dito quando o encontrei... Ele ficou entusiasmado com branco, branco e em seguida, preto... Significaria neve? Mesmo que fosse Agosto e a temperatura continuasse subindo a "90 todos os dias (/nota de tradução: esse número está na escala fahrenheit, seria em torno de 32.2º celsius), um arrepio percorreu minha espinha. Será que me atrevo...?

Peguei tudo, levei para o meu quarto e deitei-me no tapete, ao lado dos meu próprio GBA. Por um longo tempo, eu apenas olhava para ele. Quanto mais eu olhava, mais o rosto do Lugia tornava-se maníaco... Como uma espécie de sorriso torcido, como se estivesse me desafiando a descobrir o que havia acontecido com meu irmão. Eu era uma garota de 14 anos. Será que eu realmente deveria arriscar a sorte e acabar como ele? Eu olhei para o Lugia por mais algum tempo.

Eu tinha que ver.

Retirei o Gold do meu GBA e encaixei o Silver no lugar. Levei quase 15 minutos para recompor e ligá-lo.

Começou a funcionar normalmente. Deixei o som baixo, com medo do que poderia ouvir, e muito curiosa para seguir caminho. A tela do título estava normal, também. Lugia novamente, mas, de alguma forma, estava ameaçador - apesar do meu bom senso me dizer que era exatamente a mesma imagem. Como isso poderia ser ruim? Perguntei a mim mesma. Suas notas diziam Easter Egg. Quer dizer que estava programado no jogo?

O menu veio... Absolutamente normal. Seu personagem era Blake, como dizia o pokedex... Mas o tempo era estranho. 999:99. Eu sabia que ele não poderia ter feito tanto tempo, eu mal tinha registrado 50 horas no meu próprio jogo e estava em E4. E eu estava jogando lentamente. Provavelmente são os hacks ferrando o arquivo, eu pensei. Bom, que seja então... O jogo iniciou, e a primeira coisa que notei foi a tela preta prolongada. Demorou quase um minuto e não mudou nada, e não havia nenhum som. Os cabelos na parte de trás do meu pescoço já estavam de pé, mas já era tarde demais para voltar atrás.

Finalmente, um tipo de mapa veio na tela... Mas parecia estático. O que estava acontecendo? Olhei para baixo e percebi, com uma pontada terrível, que era realmente o mapa Mt. Silver... Mas o que eu achava ser estática era uma pesada tempestade de neve. Esse era o lugar que ele havia salvado seu jogo da última vez. Eu verifiquei sua party... Um time muito normal para alguém que estava usando gameshark: Typhlosion, Feraligatr, Meganium, Pidgeot, Tyranitar, Lugia, todos com nível 100... típico para ele. Algo sobre os sprites parecia... estranho. Eles pareciam irritados, de alguma forma. Suas cores pareciam desbotadas e suas expressões faltavam o vigor de costume. Pareciam faltar pixels ou coisas assim, talvez por causa dos hacks.

O mapa parecia brilhar quando eu fechei o menu. Na verdade, a neve, de alguma forma, parecia cair fortemente; pixels dançavam pela tela tão rápido que foi difícil ver onde o sprite do meu irmão estava. Alguma coisa estava fora dele, também. Quando chequei as informações dele, seu sprite estava como os dos Pokemons; as cores eram sem vida. Na verdade, agora que eu pensava sobre isso, ele quase parecia congelado.

Meu estômago apertou; eu me virei e tentei voltar para baixo da montanha. Quando fui a determinado local, algumas palavras apareceram, e lá estava, finalmente, um som - meu sprite começou a bater numa parede invisível.

"Eu não posso mais voltar atrás."

Isso era... Perturbador. Fui para meu Pokemon e tentei usar a habilidade "Fly" do Pidgeot.

"Eu não posso voar aqui!" obviamente, se referia a neve.

*** isso. Entrei em sua bag. Havia uma corda de escape, e tentei usá-la.

"Eu não posso mais voltar atrás."

O que estava acontecendo? Mais uma vez, tentei caminhar de volta para baixo da montanha, e para meu espanto, as palavras alternavam a cada tentativa.

"Eu não posso fugir."

"Eu não posso voltar para baixo."

"Eu nunca poderei voltar."

Esta última me congelou o coração. Não havia nenhuma maneira de retornar para baixo da montanha. Eu tinha que subir. Virando o sprite um pouco, eu o mudei para frente.

Não havia nada, embora minha velocidade de caminhada estivesse estranhamente lenta. Realmente estranho foi a falta grama, de treinadores, não havia nada além da neve branca, tornando impossível ver qualquer coisa na tela. Como me movi para uma parte mais alta, sua velocidade de caminhada tornou-se ainda mais lenta. A cortina de pixels de estática tornou-se ainda mais espessa, e eu mal podia usar os recursos do mapa. Mas parece que a única forma de mudança é ir em frente mesmo. Eu alcancei um tipo de escadas na extremidade superior da tela. Não lembro disso estar lá antes. Como eu tentei me mover para cima, o sprite pausou.

"Estou com frio".

Eu havia ficado ainda mais arrepiada. Sua velocidade de caminhada se tornou dolorosamente lenta, como se alguma coisa estivesse impedindo. Ao subir a escada... Mais um texto na tela.

"Meganium morreu."

Que **** é essa, pensei. Pokemon não morrem nestes jogos. Ao verificar minha party, e fiquei assustada e confusa com o que vi.

O sprite de Meganium tinha sido substituído por um X vermelho. Os outros Pokemons ostentavam diferentes graus de dano, embora eu não tivesse lutado. Eu fui na minha bag e encontrei um único Reviver, e tentei usá-lo.

"É tarde demais", disse. Que tipo de Easter Egg é esse?

Não havia mais o que fazer... Ao tentar dar a volta, as mensagens de antes voltaram. Então eu continuei andando para frente.

"Pidgeot morreu."

Eu verifiquei novamente... Com certeza, lá estava o pequeno X vermelho. Dessa vez eu selecionei ele, olhando para o Pokemon em si, tentando descobrir o que estava errado... Eu não deveria ter feito isso. O sprite foi mutilado; pedaços dele estavam ausentes. O que restou foi uma mancha azul-acinzentada, e seus olhos estavam num preto sólido. Ao verificar Meganium, estava do mesmo jeito; faltando uma perna, um pedaço do seu pescoço, a maioria de sua cabeça e os olhos pretos, mortos.

A curiosidade mórbida me pedia para seguir em frente. Durante o tempo que caminhei, a estrada permanecia reta. Ao longo do caminho, de vez em quando, um outro Pokemon da parte "morria" e, ao analisar seu sprite, ele se mostrava na mesma condição que os outros. O que me restava era o Typhlosion. Em frente havia outra escada. Ao subí-la, me preparava para o horror que me esperava.

Eu bati o cume.

Ele estava deserto - Red estava longe de ser encontrado.

A neve parou de cair.

O centro do mapa era de algo fora da neve. Parecia uma pokebola. Ok, talvez esse horror todo fosse parte do clímax; a batalha final estava ali. Se eu a pegasse, talvez Red iria sair do esconderijo. Eu andei mais um pouco, examinando, e houve uma explosão de ruídos estáticos que me fez pular.

O que apareceu na tela foi uma animação de batalha. O sprite do meu treinador, a pele tingida de azul... Contra outro Pokemon desconfigurado.

Era Celebi.

No centro do um buraco negro que parecia seu olho, um único ponto vermelho queimava como uma brasa. Parecia algo podre. Eu nem tinha movido meu Typhlosion para fora.

"Celebi usou Perish Song".

Um grito saiu do meu GBA, e eu quase o deixei cair enquanto a tela ficava branca. Uma parte de mim ficou aliviada, pensando que, se meu Pokemon final foi KO, eu seria transportada para um Centro Pokemon... Mas eu estava errada. Meu sprite reapareceu num tipo de caverna; estava agora dentro da montanha? Eu verifiquei meu cartão de treinador e me senti mal. O sprite havia sido atacado, como um Pokemon, e agora estava sem uma perna. Um único olho restante, escuro como a noite e um olhar tão triste, com lágrimas no canto... E todas as cores dele haviam sido substituídas por aqueles tons de gelados de azul e cinza. Cada stat no cartão foi reduzido a 0, com exceção do tempo, que continuava 999:99.

Eu rapidamente voltei ao mapa. Seu sprite imitava o horror que estava em seu cartão de treinador; peças estavam em falta, tudo estava descolorido. Eu tentei andar, mas no começo recebi uma mensagem.

"É tão frio."

Havia apenas uma direção para ir: para cima. Eu segui em frente, e de vez em quando era interrompida por mensagens que faziam meu coração afundar mais e mais.

"Mãe..."

"É tão frio..."

"Eu não posso continuar..."

Quanto mais eu andava, mais tornava-se escuro, até que tudo estava completamente preto.

Havia uma saída lá, marcada apenas por um contorno branco. Eu não tinha escolha senão atravessá-la.

Era um tipo de quarto, também branco sólido... A única maneira de distinguir as paredes era por uma linha cinza e fina que marcava como separado do chão. Contra a parede oposta, havia um outro objeto. O sprite de Red. Intacto. Eu tinha chegado tão longe, eu precisava acabar com isso. Eu andei até ele e pressionei A.

"..."

Uma batalha começou.

O sprite de Red não tinha nenhuma das minhas deformidades. Suas cores também eram azuis e cinzas, mas ele estava intacto. Ele apenas olhou... Extremamente triste. Seu primeiro Pokemon saiu; Venusaur. Era exatamente como deveria ser, mas no nível 0, com pouca saúde. Mandei Typlosion, que tinha apenas 6 pontos de vida. Não houve nenhum tipo de som quando eles foram trazidos para a batalha.

"Venusaur usou Struggle!"

Não houve animação, apenas um único ponto de dano causado a Typhlosion e, em seguida, o sprite adversário caiu.

"Venusaur morreu!"

Não houve nenhum texto me pedindo para mudar. Em vez disso, era o que considerei um diálogo de Red.

"..."

Seu próximo Pokemon foi Blastoise, ainda mais desconfigurado que tinha sido Venusaur. Ele também lutou e morreu. Após cada rodada, havia um sinistro "..." do treinador. Cada sprite aparecia mais desconfigurado que o anterior; seu Espeon mal parecia um Pokemon. Eu percebi que ele os mandava fora de ordem, e que salvou um Pokemon para último...

Um Pikachu foi chamado, e ele era grotesco. Também era descolorido, como se estivesse congelado. Estava faltando uma orelha, metade do seu corpo e a cauda; a cabeça estava intacta na maior parte, mas seus olhos eram muito maiores que o normal, e olhava para mim como janelas para o inferno. Mas o que me deixava mais desconfortável era o sorriso gigante que se estendia até as bordas de sua cabeça. Minhas mãos tremiam. Eu não tive a oportunidade de atacar.

"Pikachu usou Pain Split."

"Pikachu morreu! Typhlosion morreu! "

Algo cortou a imagem do sprite do Red, e agora ele parecia como o meu. Seu corpo estava tão massacrado que parecia um cadáver despojado. Tinha os mesmos olhos desalmados do Pikachu.

Eu finalmente entendi o que aconteceu. Eles foram mortos. Eles foram mortos, e este subnível da montanha era como o inferno.

Red finalmente falou.

"Acabou."

A tela piscava em preto e branco durante algum tempo.

"Usado Destiny Bond!"

Um horrível gritou ecoou do meu GBA. A tela ficou branca e gritando para mim, eu o joguei no chão e apertei minhas costas contra a cama. O barulho horrível continuou por bastante tempo, enquanto a tela ficava branca.

Então escureceu.

Então houve um silêncio.

Levei alguns minutos, mas finalmente me levantei. Peguei o gameshark e o caderno de anotações. Tomei essa droga de jogo possuído. Peguei todos tudo e fui levá-los até o lixo, como já havíamos estabelecido ao coletor levá-lo pela manhã. No final da longa e enrolada calçada... Joguei dentro. Quando voltei para casa, eu não sei o que me fez fazer isto, mas eu peguei a versão Yellow e inseri no meu Game Boy. Acho que parte mim queria se certificar que não tinha sido contaminada também.

A música começou. O jogo iniciado. Virei-me para meu Pikachu e pressionei A. Seu rosto feliz cumprimentou-me com um grande sorriso, pixelizado. Um sorriso agradável e normal. Retirei o jogo, e passei a próxima hora chorando no chão. Meu irmão e eu nunca jogamos Pokemon juntos novamente - ele desistiu de vez. Eu continuei a repetir meu conforto: jogos sem hack.

Naquele inverno, a neve caía espessa.

14 de jul. de 2011

desenhos aleatorios


fico kawaii
ps: eu mudei a conta do deviantart

fanarts do blog

dessa vez eu to meio surpreso...
o drake apareceu em comics estrangeiros!!!!(aplausos)
eu já explico o porque:
eu to em uma battle frontier do deviantart(o rly)
e nela eu tenho que desenhar uma imagem de acordo com o proposto pelo frontier brain(cerebro da fronteira pros lerdos)
então o drake acabou aparecendo em alguns comics(eu to conciderando isso como fanart pq eu não tenho onde postar) q eu vo colocar aki(eu vo deixa em ingles)


via albie




via xion





via sybil(eu me amarrei nessa ultima)

vcs devem estar resmungando "ele não é o drake!"
na verdade é sim
eu fiz o drake diferente pra battle frontier.
ele ficou assim:

entenderam agora?

e agora a ultima do dia

essa veio da yuuki-chan
vlw a todos pelas fanarts e até logo ^^